segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Amar é desafiador

Permanecer neste corpo que pulsa veemente é inútil... Útil. Lágrimas correspondem a fala. Finaliza e inicia aqui um espetáculo de dor do sorriso. O teu sorriso farto de amor é o meu receptor. O teus olhos me leem, tua luz dada a minha nos contempla. Saúdo os dias com esta água dos olhos, que se persistir será um oceano e, com vulnerabilidade a naufrágios erguemos ferro seguindo o atino de navegar, não permitindo-nos casar do fado, este sentimento é presságio.

Amar é desafiador, exige muito do eu.

(...)

Quando olho as estações alternando-se entre si, me vejo sem sentido, sem exatidão. Ou me achei ou me perdi. Ou os últimos acontecimentos revitalizaram o que vivi, restauraram o prazer de sentir, ou me encontraram no poço onde sempre sorri. 


Esperando o despertar do alívio e da felicidade chegar a esta fase, reconheço que o plantio não deve ser tratado como lixo, os frutos foram dados. E se assim for, altero em segredo meu nome para coleta seletiva. 

O passado traz um lado sombrio e tenebroso a nosso respeito, o que não destina e dá o livre arbítrio a terceiros para interferir, e, até mesmo, colocar sobre um rosto composto por olheiras, água salgada e olhar que exala dor, uma, duas mãos para julgá-lo. Se antes fui moradia de noites inquietas, se filho de analgésicos para curar além da dor frenética de cabeça, a aflição, hoje estampo pequenas doses de penetração do brilho etéreo de viver tranquilamente com abundância da pureza vinda com um “estou aqui para lhe erguer”.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Perco o sono...

Os dias louváveis tornara a rabiscar o presente. Uma canção que marcou uma madrugada, ao embarcar ouvi suas lágrimas por quilômetros de distância, meu coração clamou que estivéssemos lado a lado. O peso da perda sendo sustentado por energéticos, vi a morte de perto. E, acredite, o mais almejado era a própria. 

Buscando meios para salvação, nem o recolhimento no quarto trancado era uma saída. Matéria prima, amor que não prescreve. Eterno, terno.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Companhia de uma quarta-feira com o morro do careca lá fora

O ar gelado está a acariciar meus pés. Sinto um imenso prazer em ter-te aqui, sonolência. O que me permanece acordado é esse relato ausente de valor sendo criado, executo uma música melancólica, que consigo traz a ânsia de reviver intensamente os momentos passados. Uma noite em pipa, um sorriso mal degustado, uma obrigação ignorada, um amor ultrapassado, um desejo insaciável, uma declaração engolida pelo medo da repressão. Causa-me sérios danos essas atualizações do dia a dia não ensaiadas. Um erro em êxtase, praticar a apegação e não ser saudável para viver. Um simples frio carente de um cobertor traz a repulsa vontade de enxergar além do que se pode ver com minhas meras lentes com grau. 

sábado, 28 de setembro de 2013

Ser em chamas

Tu é céu

Tu é mar

Tu é chuva

Tu é luar

Tu é fogo

Tu é motivo pra vivo estar


Tu é a razão ideal para amar

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Versos rasos que a minha boca tem pra te dizer

Teu caminhar que acinzenta meu chão com óleo de peroba. Teu sono suave que alimenta e vigora o meu. Teu gesticular que solicita euforia, e no instante seguinte dormência do punho árduo. Teu partilhar, que em distância cresce o sentimento, que na presença prolonga o sorriso ao vento. Teu nexo alojado no barro que se encontra nos calçados. Teu simplório querer de carregar consigo o balançar das árvores. Teu molde em mim, um fracasso que contém sanidade mental e desejo animal.

sábado, 7 de setembro de 2013

Ascensão, mamãe

A chegada dos quarenta e oito anos acompanha consigo o frescor da sabedoria rica em batalhas com glória. Satisfaz engordar com teu ar esperançoso, não tarda para chegar uma mão sobre a outra que vem a significar tua ingênua capacidade de demonstrar a força do amor sem ser repetitiva. A frenética ânsia de ajoelhar no altar de cristo, em meio aos resultados atuais é o que encara como dever. E que maravilha se toda obrigação fosse esta, glorificar agradecendo por ser quem és, mãe. O sol realinhou as bênçãos aos planetas. Tu, mulher plausível, trata-se de um céu rodeado de estrelas. Tens um vigor... Tamanha harmonia transmitida numa boa ação não tem explicação. Busquei reclamações para clamar que numa rua à frente cruzássemos o caminho, armada com teu súbito prazer ao riso, questionasse-me: porque tão perdido, se eu sempre armei cenas para dar-te gargantas cheias de falas sinceras com crescimento espiritual e intelectual? De certo responderia, o teu amor me pregou uma amarra, hoje ao vento, perdi a funcionalidade de viver e estou certo que permanecer neste corpo que pulsa veemente é inútil. Correspondendo a fala, lágrimas. Inicia e finaliza aqui um espetáculo de dor. O teu sorriso farto de amor é o meu receptador, sou teu televisor. O teus olhos me leem, tua luz dada a minha nos contempla. Saúdo o 08/09 com esta água dos olhos, que se persistir será um oceano e, com vulnerabilidade a naufrágios erguemos ferro seguindo o atino de navegar, não permitindo-nos casar do fado, este sentimento é presságio.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cachos de tomate


O fogo em teu cabelo exclama meu olhar. Vejo na tonalidade dele, que tua chama só faz aumentar. O arder do teu fogo contém fome, contém cede, contém ânsia do calor da felicidade, do riso adormecido da mamãe, acompanhado do último eu te amo, dos planos de vê-la entrando na igreja. O inquilino indesejado carregou-a para colocar a mão à sua frente nos casos em que o fogo de teus belos cachos fosse tirano. Pela manhã cabelo, à tarde luz vermelha para encadear a quem de olhar insano te focar. Pela noite, serenos, jogados sobre o colchão, sendo o teu travesseiro de sonhos e propósitos futuros. Teu fogo inflama a alma dos que estão ao seu redor, de maneira suave e esplendorosa, permanece nas quatro estações, nutrindo o som da tua voz, que ao acompanha-la, faz com que clame por permanecer ali.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

E-mail como postagem


Os elogios que me fizeste, eles de uma forma matemática, usando-os com multiplicação dirigem-se a ti. A capacidade domina a quem nela se permite. “Na dura sorveira ou na amoreira, as pessoas se sentem bem; é pena que sejam raras.” Hoje, poucos meses com a distância de todos aqueles que por todas as noites estavam aprimorando uma aula, criando um laço, estabelecendo contato, enriquecendo-se mentalmente, é perceptível o vigor ganhado com tantos elogios, com a ajuda para compreender o que me foi proposto significava e qual finalidade atingiria. O som repetitivo do “Você se sai bem nisso” foi ecoando nos sonhos, não deu um espaçinho para frustração. Fez com que mergulhasse e fizesse com que aquele rio perdesse o som monótono para minhas braçadas. Nos dias em que me apresentava desordenadamente, agia com naturalidade forçada para com o ensinamento, estava eu órfão da coragem. E, ao novamente ser convidado no canto, tu que era invejável pela postura, o modo ao qual se determina nas diversas circunstâncias, me colocou para estrelar no topo.

Conselhos, conselhos e mais conselhos vieram até mim com tua essência, com a garra que a ti foi dada. Hoje sou grato por cada “Você tem capacidade, Leonardo”. Saudações, caro Paulo.

Sublime

Tua timidez berra alto teor de intangível beleza. Também é pôr do sol, é luz no término do túnel. É passarinho que chora quando vem vento forte e o devora.

Tua timidez persiste no pensamento. Também é um riso recolhido, nada perante tua timidez é vazio. Faz a modelagem exata ao acaso.

Contudo, tua timidez é só tua... Tão linda e,... só tua. 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Agora


Agora coração, tu terás outro motivo para acelerar.
Agora cérebro, tu terás que me conduzir para as coisas boas captar e vivenciar.
Agora lágrimas, tu terás que em compaixão a meu ser escondidas ficar.
Agora corpo, tu terás que com minha mão se sustentar.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sentimento causa saudade, mas não aceitação contínua de erro


Eu tenho tanta saudade do bom dia transbordando sentimento.
Do “você me faz tão bem”.
Do “daqui para frente eu só quero você”.
Do primeiro “estou aprendendo a lidar com esse sentimento de significado estranho”.
Do “o açaí é por sua conta”.
Dos abraços, beijos, erros de ortografia.
Do olhar materno brilhando acompanhado de “parabéns, filho”.
Da primeira viagem e com ela a vinda dos planos.
Da escolha dos utensílios para a chegada de uma nova residência. Ah, as fantasias, que belas e bem-vindas são.
Das falas dos familiares elogiando.
Das inúmeras vezes em que gritei e de cabeça baixa com os olhos cheios respondeste: “vou mudar”.
E, logo eu que sou tão novo, acumulo em mim tanta saudade. 

domingo, 25 de agosto de 2013

Se afastar é uma arte, chorar faz parte

Cada justificava é uma pisada em caco de vidro. O sangue me tira do chão. O eu te amo corre solto como um leão atrás de sua presa. Tenho uma grande tristeza acrescentada à que sinto, prendo no íntimo a última fala, incapaz, nome pontífice de um ser como eu. Voluntariamente afasto-me do que é para ser visto como intocável. Quem ousar ingerir este veneno terá de ser nomeado como infiel aos princípios. Derramará no chão todo o oceano pelos olhos. 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Instruído


   Não sou mais um bebê, mas procuro no leito da minha mãe uma fala tentadora. Que recorrerá imediatamente ao meu senso, decidindo-me ser uma nova criatura. Melhor a cada dia. Todo o dia trava-se esta batalha, com os sentidos ao senhor passo a ser piedoso espiritualmente, em atitudes que cause rancor. Renunciando às más inclinações, decidindo-me iniciar uma vida nova comigo mesmo, é engraçado e trabalhoso. No balançar desta estadia na terra, oro para que ela me conduza à sensatez, não dando brecha a excitação do lixo.  

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A saudade em diálogo



– Sonhei contigo uns dias atrás. É chato ver que amigos que se diziam não se largar, não lembra mais de você, nem se quer a pergunta clichê, “como vai?”.
– Não ter um contato diário não significa não se importar. É relativo, depende de cada um, diversas são as conclusões. Não sumi, desculpa não ser tão presente. É questão de tempo, creio.
– Uhum, tudo bem. Só é estranho a gente ter criado uma amizade tão sólida e agora raramente se falar. Olhar para você e a ter a sensação de que a amizade está enfraquecida.
– Verdade. Tenho que concordar, mas sou ciente que pode contar comigo qualquer hora. Apesar de um pouco ausente estarei ao seu lado.
– Eu sinto falta da convivência. Não é saber que você está sempre comigo que muda, isso eu já se e não influi no meu pensamento, sei que estamos um junto ao outro, mas quando duas pessoas amigas (como nós) se afastam, a intimidade de falar sobre cada um acaba, sinceramente não sei o que está havendo na sua vida, consigo em si.
– Entendo perfeitamente. É triste, mas, contudo vejo nas entrelinhas que apesar de uma barreira chamada “não convivência”, sei que ambos têm um ao outro.
– Seria muito mais fácil e prático se tentássemos retirar esse “não convivência”.
– A partir deste momento é o que faremos, vamos lá.: hoje fui à praia, ainda pouco, observei o mar como quem está vendo sua mãe cozinhar, uma divindade.
– Isso é algo tão bom.
– Na ida e vinda das ondas imagino uma nova formação. É igual um ciclo de amigos, os más vão, os bons vêm. No seu caso, você está estabilizado aqui, nos batimentos do meu coração. Gosto tanto de você!
– Estas ondas são como o que vivenciamos a cada dia, às vezes batendo nas pedras, mas sempre embelezando a costa, algo sublime e infinitamente belo, somos uma onda nada constante, que não se quebra nas pedras e nem com forças dos ventos. Eu gosto de você o suficiente para denominar este sentimento de amor.
– Você me deixa bobo, com os sorrisos chegando ao seu domicílio, queria ter conhecimento linguístico suficiente pra dizer em palavras o quão grande é este sentimento.
– Ninguém tem argumentos tão explícitos para explicar o que não se explica. Veja a lua e olhe como está linda e majestosa.
– Copiando a mim.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Permita-nos uma despedida diária


   Quem dera se a morte fosse efêmera. Assim poderíamos apelidá-la de riso. O riso pode ser presenciado com a dor e, sem dúvida, não por uma pessoa sem piedade à dor alheia.
   A morte é contínua, diariamente presenciamos a morte desta ou daquela célula, do caráter, da felicidade, do amor, ainda que em pequena porcentagem. Hora estou cego, hora estou enxergando a clareza da água filtrada. Mas, contudo, não vejo a morte nada mais que uma partida dolorosa gratificante, com ela conhecemos a verdadeira importância adormecida daquela pessoa sepultada, é como se estivéssemos, naquele instante, descobrindo uma qualidade, duas, três, quatro. Não são falas falsas, não são. Nestas falas se esconde o mais puro sentimento, o do reconhecimento. Os núcleos se desenrolam em um delírio violento, chega pulsar em você como o ingerir de uma droga. Não reconhecer manhã pós-manhã, noite pós-noite, é uma provocação alucinadora. Questiono-me freneticamente o motivo pelo qual a morte ser um adeus árduo, renegado, gritado, jogado nas sombras, quando na verdade poder haver uma despedida contagiante, coletiva, todos os parentes reunidos para uma comemoração, a última do cérebro que acalenta e disserta o que válida o amor.  Minhas palavras estão morrendo, falar da morte é fácil, difícil é desejá-la. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

As desavenças satisfatórias causadas pelo amor


                    
Houve um tempo em que eu pensava que o amor era um sentimento muito radical, sem nexo, ridículo. Como bem disse Cazuza: "o amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo." Daí eu me pergunto, como pode uma coisa tão ambígua ganhar a fúria das tempestades e depois a calmaria de uma brisa? O amor tem disso, ele nos leva a viver momentos de tensão e satisfação, momentos de fúria e de compreensão, nos leva a fazer coisas que nem mesmo nós entendemos o motivo de estamos fazendo aquilo, simplesmente pelo fato de querer bem, de ver um sorriso bobo, sem explicação na face do outro, mesmo depois de um desentendimento. Ah o amor, quem consegue seus mistérios desvendar? 
               Cansado de ouvir o clichê  "tudo no início são flores" e que as pedras vêm no decorrer do tempo, eu prefiro entender que o amor é como duas estações distintas que resultam em desavenças e satisfações, ambas muitas vezes criadas por nós mesmos. Tenho o inverno como o momento difícil, momento de brigas, de desentendimentos, críticas, um momento de frieza que pode ser criado a partir de uma simples mentira que aparentemente não causaria nenhum dano, mas quando descoberta revela seu lado sombrio e triste, onde um dia aquelas folhas que estavam verdes, os frutos eram bonitos, as flores, quando a gente olha para a árvore nos dá uma tristeza, e as vezes parece até mesmo que acabou, que morreu. Daí eu me pergunto nesses momentos, onde está a beleza da árvore? Onde está a beleza de quando tudo começou? Mas da mesma forma que uma estação fria vem e vai, no amor tem a dita primavera, onde as folhas começam a ficar verdes novamente, as flores a brotar e os frutos a surgir deixando a árvores do relacionamento bela novamente, porque a vida ainda está lá, não morreu. E tudo começa quando enxergamos que tudo ainda pode valer a pena desde que a gente queira e o sentimento que há dentro de nós será puro e verdadeiro um pelo outro. Dá o braço a torcer não orgulho, mas reconhecimento de que uma vida juntos pode satisfazer mais do que uma desavença causada por algo infantil da parte de um ou de ambos. 
                    Isso foi vivido por mim em tempos atrás, onde a desavença causada por um ato de infantilidade trouxe um inverno doloroso, mas que foi deixado de lado por meio do perdão e por acreditar que pode dá certo. O amor realmente é como se passasse por várias estações, como as citadas, tão distintas e que expressam quão grande a profundidade desse sentimento tão complexo e ao mesmo tempo difícil de entender. Porém, uma frase expressa toda essa beleza que somente esse sentimento é capaz de esculpir: "Hoje me fizeste sorrir, não por ter um belo olhar, não por sorrir, mas por existir." É isso que torna o amor o sentimento mais satisfatório que há.

terça-feira, 16 de julho de 2013

16 de julho de 2013 - uma necessidade de analisar

Eu nunca soube bem o que relatar, ideias foram sendo aniquiladas por achar uma incapacidade me vestindo.  E ao seguir adiante nesta fase vi algo necessário: assuntos alheios, uns tidos como pauta, já outros não, quem sabe sem um fim lucrativo. Caí em um temporal de leitura, carinhosamente perdido nelas, escavaquei o que eu sabia fazer de melhor: analisar. Como bem diz Martha Medeiros em uma citação do seu livro, “Não gosto de nada que extrapole o tempo regulamentar do meu humor e da minha capacidade de simpatia.” Um bom leitor fará uma boa interpretação, estou certo disso. Eu hoje estou ciente do sistema de vigilância rodeando a mim, a você, tem um só nome, mas com vários propósitos, a ética, tipo Deus. Você acompanhado do seu fanatismo certamente pensará, mais um ateuzinho. Mas não, sou cristão, creio em Deus.
A ética não é uma moral, é um corpo permeável. Ainda que existam morais humanas que partam de princípios éticos, como por exemplo, ir a uma loja de eletroeletrônicos e, ao ver aquela tevê de quarenta e duas polegadas desejá-la bem mais que deseja o corpo da sua mulher despido frente a ti e, no desejo excessivo, você estando sem um vintém furtá-la sem que as câmeras te flagrem. Usufrui de metáfora e ainda sim me saiu umas risadas ao imaginar a cena. Um princípio ético é uma forma de buscar, na pura natureza do ser, uma resposta para uma decisão entre opções de agir. Ou seja, encontrar um caminho, dentre as formas simples do funcionamento da natureza, que respeite as partes e o todo por igual, como bem disse Octavio Milliet.
Um exemplo bem presente a minha casa é a vinda desenfreada dos seres que por uns anos puderam ter um futuro promissor e hoje, uns com seus 18/19 anos estão às traças e eu do mesmo grupo de amizade aqui estou, prestes a cursar jornalismo, enquanto os demais nem os estudos concluíram. O receio tardou com a mistura desordenada nesta vida de LCD, cocaína, pó. É vexatório, mas existe um respeito para com os vizinhos predominante. Isso seria ética ou só medo de pararem tão cedo nas celas medíocres, inapropriadas para um jovem?

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O bobão desta cidade sou eu


   Venceste-me pelo simples olhar. Fiz de teu casaco o teu corpo e o abracei tanto quanto abraço você, vieste ecoando na madrugada calando-me, perdi a voz, me vi no nosso primeiro olhar clínico, assim não restou dúvida o quanto eu te quero. É, estou bobão diante os demais... Tempos adiando a gratidão de um sorriso pontual, ou melhor, anormal. Viajo com a imensidão do meu sorriso, com o combustível que é você.
   Com os novos paradigmas da época atual o mundo tende a ser concebido de uma maneira menos linear, ordenada ou determinista, havendo mais espaço para acaso: tê-lo, caos: dias de cota racial. Usando de lógica contida nesse sentimento, suponho que a felicidade é igualmente a finalidade dos instantes juntos. Os esforços, ações em que se abandona o prazer imediato em busca de um bem maior, que trará felicidade, como por exemplo, o sábado de álcool, amor, vômitos, banhos de piscina, em patamares de risos diferentes.  Fazei de mim algo necessário, utensílio fisiológico: água, comida. Chama-me de noite eterna e a prenderei em meus braços. Agora eu sou um rei voluntário, dou a ti meus sonhos, sorrisos e até mesmo os cansaços. Faça dos dias ruins um motivo para protestar, reivindicando o motivo ao qual não sentamos para dizer que isso ou aquilo está indesejado. Obteremos êxito, afinal, temos os mesmos almejos.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Coração


   Difícil de decifrar, tão quebra-cabeça quanto uma linguagem de programação. É digno de sorrisos concluir que não nasceste para ser decifrado. Será árduo encontrar as noites e os dias que lhe formaram, será fora do alcance essa compreensão? Talvez não. Sua estrada não tem mapa e a solidão é sua bússola e não tens nada que necessite de mais ninguém para carregar? Anoitecerei buscando o teu lugar, onde for pra amanhecer, amanhecerei. Chegou o início de uma jornada. Tentarei te agarrar e em uma só voz falaremos “agora não sobrará nada para ninguém, você é aquilo que eu precisava ter”. Quando o céu chorar, o sol do teu sorriso será o antídoto para todo mal que as más línguas fantasiam em mim. E quando eu não existir ao seu lado, lembre-se, eu vou estar lá, no fundo do seu guarda-roupa guardado na gaveta, junto aquele lenço tomado pela essência do cheiro que elaborei só pra te guardar. Seja você quem for, cruzou meu caminho e será mais um motivo para alimentar essa peregrinação. 

Culpa sua


   O seu tempo já passou em minha vida, você queimou algumas etapas e se você não viveu integralmente, a culpa é sua.
   Eu fiz o mapa da minha vida e lhe entreguei em mãos, se você cometeu erros sobre o caminho, a culpa é sua.
   A vida, a individualidade, deve ser respeitada, você tinha as regras em suas mãos, as nossas convivências têm as suas consequências e se você não as avaliou, só resta-me dizer: a culpa é sua.
   Não adianta correr atrás do tempo, ele não volta e não espera por ninguém, quem dirá por você se é ninguém. É difícil acreditar em destino, nós é quem fazemos dele algo glorificante ou um coletor de fezes. Assim, se você insistiu num caminho obscuro, logo sendo inverso ao meu, se você só pensou nos interesses pessoais e deu-se ao aborrecimento direcionado a mim, torno a repetir: a culpa é sua.
   Os momentos de burrice obtiveram êxito, dei chances, e aí, a culpa foi minha. 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Alusão às conclusões, pensamentos de discórdia, no geral, pensamentos pessimistas desfeitos (as)

   Desconhecendo de altruísmo, vou seguindo nesta reta onde o fim dela pode ser um precipício, ainda sim revigorando-me dia-pós-dia. Engraçado tá sendo me ver frente ao espelho se permitindo, encarando o mal que isso pode trazer, e almejando mais o ar tocante na alma redondamente esplêndido que vem vindo. Tem me causado alucinógeno, golfadas, náuseas do quão primordial está sendo. Ao debruçar-me na cama, no fim da noite, rezo para que não me terrifique. Uma consequência boa, superlativo. Após considerar-me supérstite da prostética das amarguras vivenciadas e sentidas como fósforo em minha pele, o jardim tornou florescer.  Mobilizei a coragem existente dentro de mim, porque é difícil ela clamar “levante-se já”, “atente para o mal que se prender a mim está lhe causando”, ficou notável o quão preciso é enfatizar a felicidade, vive-la assiduamente. A deixa principal na cabeça é: por qual motivo tenho que me dispor tanto à felicidade? Por qual motivo ela não pode chegar a minha porta tão sorridente quanto uma testemunha de Jeová? Os desafios são constantes, o maior deles é a busca insaciável pela felicidade, viver por reclamações, com reclamações é moda. Anteontem, ontem, hoje, amanhã, depois de manhã, tenho como propósito dá ênfase ao viver bem, assim, fazendo dos seus sorrisos um bauru (recordando aquele sábado frio) e me entupir dos mesmos, fazer dos seus braços o mar e me jogar.  Você pode pensar “mas e se só durar até amanhã”, ora, alguns encontros não duram trinta minutos sequer. Ecoa em mim “tome cuidado com o medo que você alimenta porque ele pode aprisioná-lo, e essa é a pior das prisões existentes”, deste modo, ausentei o receio, a negatividade habitante, e passei a levar ao pé da letra a frase do filósofo chinês: “escolhe o trabalho de que gostas e não terás de trabalhar um único dia em tua vida”. 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Deixe-me conhecê-lo, ó amor


   Tenho considerado inaceitável esta incapacidade do meu eu comunicar-se consigo mesmo. São tão claros os riscos, os medos do perigo, tão pouco que façam sentidos. Dou-lhe plantão dos meus problemas, há algo que justifique a solidão de 495 dias? Paralisei no ponto onde fantasio e meço meus próprios passos, ouço o início de uma história, as estações vêm, sem vão, ainda sim ciente que algo permanece – a solidão. Desistir ou tentar desistindo agora? Passa na mente uma imagem decadente e enfim, o amor é este mar negro, não há jeito menos doloroso de se despedir. A paixão vem, você a nega, nega, por fim a aceita, no passar dos dias ela cansa assim como quem cansa de uma roupa e vai embora sem te pedir perdão. É uma ameaça constante, o trajeto mais fácil é a solidão do desamor. É coerente taxar relativo tudo em tua volta, mas dar as costas é, sem dúvidas, a forma menos hipócrita.  
   Arrume-me um sol que possa brilhar diante qualquer circunstância, até no brilho da escuridão, vulgo horas amarguradas, deixe sobressair à forma áspera de tratamento nos dias sem um “tens feito diferença”, permita-me conhecer o teu ser demasiadamente risonho, demasiadamente árduo, demasiadamente amável. Deixe-me conhecê-lo, ó amor. 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A desigualdade social é uma diferença de outra natureza


  A desigualdade social é uma diferença de outra natureza: é produzida na relação de dominação e exploração socioeconômica e política. Quando se propõe o conhecimento e a valorização da pluralidade cultural brasileira, não se pretende deixar de lado essa questão.
  Ao contrário, principalmente no que se refere à discriminação, é impossível compreendê-la sem recorrer ao contexto socioeconômico em que acontece e à estrutura autoritária que marca a sociedade. As produções culturais não ocorrem “fora” de relações de poder: são constituídas e marcadas por ele, envolvendo um permanente processo de reformulação e resistência.
  Ambas, desigualdade social e discriminação articulam-se no que se convencionou denominar “exclusão social”: impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais produzidos pela sociedade e de participação na gestão coletiva do espaço público — pressuposto da democracia. Entretanto, apesar da discriminação, da injustiça e do preconceito que contradizem os princípios da dignidade, do respeito mútuo e da justiça, paradoxalmente o Brasil tem produzido também experiências de convívio, reelaboração das culturas de origem, 122 constituindo algo intangível que se tem chamado de brasilidade, que permite a cada um reconhecer-se como brasileiro. 

"Eu"


   Na verdade, só sabemos claramente que somos quem somos devido uma transa. Que ela foi fruto de um sentimento singelo, recíproco (muitas das vezes, ao menos é o que se espera). É fácil dizer “eu sou eu” quando não se sabe o significado que pode ter esse “eu”?  Eu, pode ser a bondade da humanidade, o olhar que ajudará mudar um pensamento retroagido,  pode ser o seu amor, o meu. Eu, particularmente não sei quem sou, às vezes perco o sono pensando qual papel vir exercer diante vós. É tudo tão simultâneo, tão reduzido, essa instABILIDADE que poucos valorizam naquele que tem em si uma deficiência criticável diante eles. Eu, você, nós, somos aquilo que queremos ser? Vivemos em uma ditadura?  A mídia com seus aspectos positivos e negativos influenciam não somente as crianças, como os adultos, basta sabermos aproveitar este instrumento que auxiliam não somente a estes questionamentos, mas acrescentá-los e solucioná-los em nossas vidas. Como bem cita Pierre Lévy, “Por intermédio dos espaços virtuais que os exprimiriam, os coletivos humanos se jogariam a uma escritura abundante, a uma leitura inventiva deles mesmos e de seus mundos (...) poderemos então pronunciar uma frase um pouco bizarra, mas que ressoará de todo seu sentido quando nossos corpos de saber habitarem o cyberspace: “Nós somos o texto.” E nós seremos um povo tanto mais livre quanto mais nós formos um texto vivo. Portanto, os benéficos se revertem com a mesma velocidade com que se instalam. É como ao fim do dia acalentar seu jardim com um banho de água, após um dia de sol. Só é preciso uma padronização de tudo que é bom, que faz bem, que te tira o fôlego, que te faz almejar ser prostética. Entretanto, é válido salientar que não se deve mascarar seu “eu”, dúvidas (em horas) vem ser o consolo inapropriado. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Que fatores estarão dificultando o encontro dos jovens e demais para com a leitura?


A leitura, ela é defasada ou nós a defasamos? O que está às claras nos dias atuais é que o diminutivo tem tomado a internet e os meios de comunicação como a tristeza repentina invade um ser humano com problemas psicológicos, um “vc” é fixado no ponto de vista alheio para ser vangloriado quanto um “você”, o que consta é o não hábito de leitura. É uma negação a degustação do sabor delicioso que tem a leitura. Mas se pergunte e se estenda ao grosseiro consigo mesmo, uma pessoa que abrevia toda e qualquer palavra é em função da falta de conhecimento gramatical ou SOMENTE pressa na comunicação? (vale ressaltar aos leigos: por si só já é ágil e eficaz). Infelizmente, o século 21 é abusivo, a falta de leitura é destinada às guerras, a falta de ética e por uma coisa levar a outra, falta discernimento. O país passa por uma ordem ortográfica, isto está claro. Mas obviamente não vem ao intuito de dizer para que você seja O Maioral, humanos erra e isto é ser humano, meu caro. Até certo ponto temos de entender claramente e assimilar as novas regras, antes de tudo, para acompanhar o acordo temos que permitir-se a leitura, tendemos a ler seja uma bula de medicação ou uma enciclopédia. A regra é clara: se não lermos, automaticamente tornamos um retrógrado, com opiniões paralisadas, sem nexo, ou seja, na vista de terceiros somos banais. Solidifique-se. Especialistas têm alertado para um cenário futuro, que já nos parece familiar: redução da jornada a leitura, enxugamento de livros nas prateleiras. Os jovens que não leem hoje, são as crianças que não aprenderam a ler, ouvir e se divertir com histórias dos livros. A facilidade e o entretenimento constante televisivo que ocupa as crianças por longo tempo tomou o lugar da contação de histórias pelos pais e babás. Pais ausentes, babás inexistentes, creches carentes. Isso tem significado? O que é preciso fazer, agora, é massificar da primeira à última série a dinâmica da leitura (não lições e tarefas escolares que são vistas como castigo), mas discussões e despertamento da criatividade por ações ligadas ao cotidiano nas artes e na comunidade. Mudar o perfil das aulas. Os fatores para a falta de leitura são inúmeros, poderíamos até fazer um rodízio dos mesmos, mas a pergunta é simples e com proporções dificultosas: você está motivado para mudar isto? 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O que se entende por motivação?


Em um contexto explícito se entende que motivação é um motivo para gerar uma ação. Mas vale se perguntar “é isso mesmo?”, “será que entendo fundo sobre motivação?”. Motivação não seria almejar um celular novo e trabalhar em função daquilo? Sim, você está correto. Se eu estou trabalhando certamente tenho um motivo, e qual é o motivo? Obter o êxito na compra de um celular, de uma roupa, ou até mesmo de um carro ou num ponto de vista mais “grosseiro” só para ter o pão de cada dia. Atualmente, é indispensável que se compreenda os quesitos para julgar isso ou aquilo alvo de motivação. O índice de competitividade está elevado, ou seja, enquanto você trabalha para se alimentar adequadamente, no intuito de sobreviver após um dia exaustivo, terceiros se empenham em se alimentar mal e num futuro bem próximo comprar um carro. Isto é errado? Só se você vir a óbito antes da realização. Motivação é o ato ou efeito de motivar, é a exposição de motivos ou causas, um conjunto de fatores, os mesmos agem entre si e por fim determina a conduta do indivíduo. Motivação seria a força que direciona o indivíduo ao comportamento de busca, de satisfação, de terminadas necessidades? Motivação é lutar pelo desejado, é uma força habitável dentro de si, que com a intensidade dela pode chegar ao nível máximo ou nem sair de onde está. “A motivação te faz se auto-vangloriar”, traz autoria em si. Fora o rodízio de coisas, situações ela pode te trazer, isto se você souber empregá-la adequadamente. É válido ressaltar que a automotivação é uma tarefa árdua e diária, é necessário vencer o desânimo, o “poxa, mas hoje já é segunda-feira”, a necessidade se pontua ainda mais quando fica notável a ânsia de encontrar ou se re-encontrar os motivos que te façam sorrir de uma orelha à outra, que te prestigie com o recheio delicioso chamado “felicidade”. Nunca se deixe dizer, “o sedentarismo me pegou, tentei escapar, não consegui”, se você tiver paixão e pretensão no que há de melhor existente você saíra desta morte viva.  Motivação é ainda que você acorde com o pé esquerdo diga no seu íntimo “hoje meu dia será ótimo!” e será.  

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Joelma, a do Calypso?

Todos nós passamos por milhares de críticas, podemos fazer até um rodízio das mesmas. Seja ela para somente deixar nossa barriga "empachada" ou servir como um sal de frutas: trazer o alívio. Sabemos que, julgar um ao outro é um pecado irrelevante. Então fica esta deixa: quem somos nós para apontar o dedo na cara do próximo? Quiçá compará-lo a uma droga? O que fica visível é que o "cada um tem seu direito de escolha" não é validado. Por opinião própria, não desmereço o trabalho da Banda Calypso, sim, gostei e gosto. Só que, falar sobre homossexuais e atingi-los atualmente é ganhar mídia, nada além disso, ou seja, a banda passa pela fase de ter sido tomada pelo esquecimento, atingir homossexuais asperamente e em massa é ter o foco novamente. Como seres defensíveis temos o direito e DEVER de rebater caso não seja da nossa concordância ou agrado. Sua motivação é sua opinião, se gostou desta atitude parabenizo-o e ao mesmo tempo lamento por ter um pensamento tão retrógrado. É uma forma racional de pensar? Sim, é. Joelma, saber do seu porquê é a única maneira de ser bem-sucedida, mas é o único jeito de tentar manter o sucesso duradouro. Você já se perguntou o porquê ser hétera? Ou o porquê de ter um pensamento dos antepassados? Nos tempos atrás a lua te traiu, hoje é sua índole quem trai e surpreende a população, seja homossexual ou não. Ser homossexual não te faz motivo de chacota, pelo contrário, ser homossexual é se erguer diariamente diante da imensidão das pedras que são postas em seu caminho, se você é homossexual não deixa de ser UM SER HUMANO. Valorize seu ser, suas virtudes, sua índole, valorize-se. Não é um ser com diarreia mental que te fará inferior. Retemos mais coisas quando as opiniões são de modo cativante. Inspire o bem ao bem, tenha consciência daquilo que há de amargurar terceiros, um pensamento pequeno pode ter o peso de um prédio sobre sua cabeça. A pergunta que tem me abatido nesses últimos dias diante tanto atingimento ao público homossexual é: por quais motivos adquiriram tanto ódio alheio?

sexta-feira, 8 de março de 2013

Concluo que não concluo nada

Para inverter uma situação ruim, o que você faz? Satisfeito sorri? Ou somente desfaz todos os argumentos que tenha proporcionado isto? Ou simplesmente nada faz? Me veio na mente o que escrever (até por eu achar bobagem) pensei, se for motivo pra rir, que riam. Uns dias atrás no elevador fixei o olhar para todos que estavam nele, e olhe, estava lotado. Imaginem a proporção, se eu parasse de digitar em uma conversa boba com quem eu estava estava me arrancado sorrisos não visíveis eu não teria mais espaço para voltar a digitar. Sim, desde aquele momento eu percebi que ainda fazendo o mínimo eu quis, eu quis a companhia daquela pessoa, que estava ganhando mérito comigo só por me chamar de "bebê" e "bobo" e ainda ousou dizer "Sim, agora eu quero ir lá no céu, pegar umas estrelas aforça e provar que quero você para mim." Engraçado é que mesmo vendo a integridade nas entrelinhas eu não conseguia acreditar que alguém faria tanto por mim. Eu não sou bonito nem muito menos atraente. Na minha rotina solitária eu tenho achado meigo e admirador o que me fizer sorrir. Me fez sorrir? Se encheu de pontos. Mas como todo Geminiano sou desconfiado, argumentativo, audacioso. Admiro, admiro, mas se por um segundo que seja teve um equívoco ou momento de defasamento mental já coloco um pé atrás, sabe aquelas pessoas que investigam até o primeiro dia de vida da pessoa? Pois bem, sou uma delas. Meus amigos já costumam dizer: "Léo, você reclama demais. Palpita demais, escolhe demais, e novamente, reclama demais." Em toda e qualquer frase que eles se dirijam a mim será com um "demais", porque acham que nos dias atuais não estou em um relacionamento sério com alguém? Por ser demais! Por demais não demonstrar meus pontos positivos. Veja bem, é ridículo alguém se atrair por você pela beleza, sim, ela conta mas não o suficiente. Meus pais são de um interior de outro estado, me ensinaram a bondade de gestos simples, como um todo: me ensinaram como agir, como ser. Mas voltando, não me atraio por beleza (um pouco, mas não tanto, hipocrisia não!), mas é normal ver aquela moça bonita e ficar com os olhos brilhando, então... Costumo me arriar pela inteligência, pelos modos, pela escrita, como dialoga com os demais. Uns me julgam seco, e de fato sou seco de beleza. Mas não interior, sei valorizar as pessoas, justamente por saber o valor que estão tem. Você é meu amigo? Certamente deve saber que faço de um tudo por você. Você é meu amigo? Certamente deve saber que me meto em qualquer furada pra não lhe deixar se ferrar só. Você é meu amigo? Certamente deve saber que não suporto mentiras e/ou falsidade. Você é meu amigo? Ai, obrigado por me aturar. Já diz minha mãe: "Léo, você é um saco... mas um poço de amor transbordando pra afogar quem está em sua volta". Então... Concluo que, estou só por gostar de reclamar da solidão nas noites frias, estou só por gostar de ter meus lençóis gritando pelo meu corpo. Estou só por já estar rodeado de amor. Mas talvez eu esteja só por somente não ter aparecido alguém bom o suficiente para mim, ou não tenha reconhecido meu sentimento ou somente por gostar de abusar meus amigos com esse assunto.

quinta-feira, 7 de março de 2013

O preconceito, ele pode causar ânsia de vômito?


O que você entende por homossexual? Leia bem, a pergunta é: o que você entende por homossexual e não o que você entende por gays de baixo nível, que saem pelas ruas travestidos, julgando serem mulheres, com a boca devastada por palavras de baixo calão. (Que no meu propósito são os causadores de tamanho ardor e revolta vinda dos heterossexuais).
A homofobia vem a existir para todos, mas com exceção aqueles que são homúnculo, que esconde ao máximo o que verdadeiramente é. Quem dera se o preconceito existisse somente para os gays, as lésbicas, ou quem tem uma opinião contrária ao que a sociedade deseja. Desde criança me dou bem pessoas do sexo feminino, de 100% das minhas amizades, garanto-lhe, 85% delas são mulheres. Não que eu desvalorize o sexo masculino, afinal, eu sou um homem. As mulheres tendem a ser compreensível, sabem como te acalentar, vão te abraçar forte quando você estiver lacrimejando. Não me restrinjo em “pautar” este assunto. Em minha família existe dois homossexuais, na verdade transexuais, apesar de represália  diante tanto preconceito, ao se assumirem publicamente eles não negaram o que são ou esconderam da sociedade, hoje muito bem estabilizados, os dois conseguem manter o pai com o bom e do melhor, pai que sempre lhes apedrejou, eles com muita dignidade nunca se envolveram com algo taxado como maldoso ou ruim. As pessoas, elas julgam muito pela aparência, mas vale frisar APARÊNCIA NÃO É CARÁTER! A maquiagem está aí pra isto nos dias de hoje, você pode ter uma mancha enorme no rosto, se a sobrecarregou de pó e/ou base a mesma já sumiu. Assim igualemos o caráter a aparência. Homossexuais são seres humanos como nós, nascem do mesmo modo que a gente, vivem do mesmo modo que a gente. Não há diferença alguma, não é uma cor, um cabelo liso, ou uma poupança transbordada de dinheiro que fará você diferente de Léo Áquila, Pietra Ferrai, Cléo Balystar, que por sinal são dignas de palmas. Somos todos seres humanos, vindo do mesmo Deus. O preconceito é uma forma ridicularizada de mostrar o quão admirável é quem deixa explícito o ser homossexual existente dentro de ti. Ser homossexual não é motivo de chacota, e além de tudo, ser homossexual não é doença! E você, homossexual, não se martirize por isto, você é gente como qualquer um de nós, não será um retrógrado com uma frase nível abaixo do saneamento básico como "Amo homossexuais tanto quanto amo bandidos" que fará você uma pessoa pior, pelo contrário, tome isso pra si e mostre que é o oposto. Coisas ofensivas neste meio é como estar com diarreia mental. Não se consegue ser preciso no quanto um homossexual sofre, o quanto ele batalha para conseguir seu direito de liberdade e impressão. É como um escravo almejando ser alforriado. Vocês homossexuais, levantem a cabeça, você está acima, e porque não dizer "i'm a diamond"? Se não você mesmo, quem há de te mostrar que és superior a migalhas ditas por quem só ser lhe rebaixar. Sorria, abra seu sorriso como se estivesse abrindo seu coração e expondo seus sentimentos por aquele cara/moça encantador (a) que você é apaixonado (a) para o mundo. Homofóbicos vêm existentes numa figura brutal e logo amedrontadora, que tentam intimidar para obter agressões às indefesas. E nos dias de hoje, está tudo muito visível e objetivo na mídia, seja homossexual e deixe às claras em público e de brinde ganhe um espancamento. A sociedade nos impõe regras, se você não cumpri-las lamentavelmente você não será elogiado quiçá presenciará aforismo pelos demais. Você pode isso, você não é indiferente de ninguém! Mas vale salientar, não aglomere sua vida por tão pouco. Deixe o discernimento falar mais alto, sendo assim, seja feliz sendo quem você é e tendo a certeza que você merece tanto espaço neste mundo quanto um heterossexual.

Se insigne para o bem

O caminho do bem é uma questão de decisão, concordam? Diante de nós está a vida ou a morte, cabe a nós fazer a escolha que achamos positiva. Sim, positiva. Quem vai desejar saldos negativos na sua jornada de vida? Você pode ser o chefe do tráfico, um violentador, até mesmo um político insano, mas você, com o pouco de integridade que resta, que só beneficia a si mesmo, vai escolher o positivo, nem que seja só para você mesmo. Você em hipótese alguma vai querer ser áspero consigo. O mal é um fato concreto, veja bem os namoros virtuais, eles não acontecem por você ser defasado esteticamente, eles acontecem por você ser fraco(a). Por você achar que ninguém além da pessoa em questão vai te elogiar, vai desejar sua presença, e ainda sim você estando ciente de tudo que isto pode resultar, acaba persistindo neste ato banal, partindo para o lado rude: é o satanás querendo nos desviar, aí você pensa e se amargura, "mas meu caro, eu já sou desviado", mas você precisa crer em si mesmo, não é por ser desviado que você precisa se desviar ainda mais! Reverta esta situação, você merece isso, seja quem for. A verdade é que diariamente travamos uma batalha espiritual com o mal, que não quer o nosso crescimento em Deus. Continuamente somos chamados a desmascarar as obras das trevas em nossa vida, mas nem sempre conseguimos, ou pior, nem tentamos. Antes de dormir observe o teto de seu quarto, imagine uma luta entre o céu e o inferno, sinta medo, é intencional, feche seus olhos, reze, reze, reze, reze, e assim diariamente você vai conseguir bater "no peito" e dizer: está batalha estou vencendo e grite para os céus (como forma de agradecimento), Obrigado Meu Deus, como tu és forte! Só não se dê ao descaso e pense: apesar dos pesares, ele sempre estará ao meu lado. Não! Se insigne para o bem.