segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Perco o sono...

Os dias louváveis tornara a rabiscar o presente. Uma canção que marcou uma madrugada, ao embarcar ouvi suas lágrimas por quilômetros de distância, meu coração clamou que estivéssemos lado a lado. O peso da perda sendo sustentado por energéticos, vi a morte de perto. E, acredite, o mais almejado era a própria. 

Buscando meios para salvação, nem o recolhimento no quarto trancado era uma saída. Matéria prima, amor que não prescreve. Eterno, terno.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Companhia de uma quarta-feira com o morro do careca lá fora

O ar gelado está a acariciar meus pés. Sinto um imenso prazer em ter-te aqui, sonolência. O que me permanece acordado é esse relato ausente de valor sendo criado, executo uma música melancólica, que consigo traz a ânsia de reviver intensamente os momentos passados. Uma noite em pipa, um sorriso mal degustado, uma obrigação ignorada, um amor ultrapassado, um desejo insaciável, uma declaração engolida pelo medo da repressão. Causa-me sérios danos essas atualizações do dia a dia não ensaiadas. Um erro em êxtase, praticar a apegação e não ser saudável para viver. Um simples frio carente de um cobertor traz a repulsa vontade de enxergar além do que se pode ver com minhas meras lentes com grau.