sábado, 28 de setembro de 2013

Ser em chamas

Tu é céu

Tu é mar

Tu é chuva

Tu é luar

Tu é fogo

Tu é motivo pra vivo estar


Tu é a razão ideal para amar

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Versos rasos que a minha boca tem pra te dizer

Teu caminhar que acinzenta meu chão com óleo de peroba. Teu sono suave que alimenta e vigora o meu. Teu gesticular que solicita euforia, e no instante seguinte dormência do punho árduo. Teu partilhar, que em distância cresce o sentimento, que na presença prolonga o sorriso ao vento. Teu nexo alojado no barro que se encontra nos calçados. Teu simplório querer de carregar consigo o balançar das árvores. Teu molde em mim, um fracasso que contém sanidade mental e desejo animal.

sábado, 7 de setembro de 2013

Ascensão, mamãe

A chegada dos quarenta e oito anos acompanha consigo o frescor da sabedoria rica em batalhas com glória. Satisfaz engordar com teu ar esperançoso, não tarda para chegar uma mão sobre a outra que vem a significar tua ingênua capacidade de demonstrar a força do amor sem ser repetitiva. A frenética ânsia de ajoelhar no altar de cristo, em meio aos resultados atuais é o que encara como dever. E que maravilha se toda obrigação fosse esta, glorificar agradecendo por ser quem és, mãe. O sol realinhou as bênçãos aos planetas. Tu, mulher plausível, trata-se de um céu rodeado de estrelas. Tens um vigor... Tamanha harmonia transmitida numa boa ação não tem explicação. Busquei reclamações para clamar que numa rua à frente cruzássemos o caminho, armada com teu súbito prazer ao riso, questionasse-me: porque tão perdido, se eu sempre armei cenas para dar-te gargantas cheias de falas sinceras com crescimento espiritual e intelectual? De certo responderia, o teu amor me pregou uma amarra, hoje ao vento, perdi a funcionalidade de viver e estou certo que permanecer neste corpo que pulsa veemente é inútil. Correspondendo a fala, lágrimas. Inicia e finaliza aqui um espetáculo de dor. O teu sorriso farto de amor é o meu receptador, sou teu televisor. O teus olhos me leem, tua luz dada a minha nos contempla. Saúdo o 08/09 com esta água dos olhos, que se persistir será um oceano e, com vulnerabilidade a naufrágios erguemos ferro seguindo o atino de navegar, não permitindo-nos casar do fado, este sentimento é presságio.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cachos de tomate


O fogo em teu cabelo exclama meu olhar. Vejo na tonalidade dele, que tua chama só faz aumentar. O arder do teu fogo contém fome, contém cede, contém ânsia do calor da felicidade, do riso adormecido da mamãe, acompanhado do último eu te amo, dos planos de vê-la entrando na igreja. O inquilino indesejado carregou-a para colocar a mão à sua frente nos casos em que o fogo de teus belos cachos fosse tirano. Pela manhã cabelo, à tarde luz vermelha para encadear a quem de olhar insano te focar. Pela noite, serenos, jogados sobre o colchão, sendo o teu travesseiro de sonhos e propósitos futuros. Teu fogo inflama a alma dos que estão ao seu redor, de maneira suave e esplendorosa, permanece nas quatro estações, nutrindo o som da tua voz, que ao acompanha-la, faz com que clame por permanecer ali.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

E-mail como postagem


Os elogios que me fizeste, eles de uma forma matemática, usando-os com multiplicação dirigem-se a ti. A capacidade domina a quem nela se permite. “Na dura sorveira ou na amoreira, as pessoas se sentem bem; é pena que sejam raras.” Hoje, poucos meses com a distância de todos aqueles que por todas as noites estavam aprimorando uma aula, criando um laço, estabelecendo contato, enriquecendo-se mentalmente, é perceptível o vigor ganhado com tantos elogios, com a ajuda para compreender o que me foi proposto significava e qual finalidade atingiria. O som repetitivo do “Você se sai bem nisso” foi ecoando nos sonhos, não deu um espaçinho para frustração. Fez com que mergulhasse e fizesse com que aquele rio perdesse o som monótono para minhas braçadas. Nos dias em que me apresentava desordenadamente, agia com naturalidade forçada para com o ensinamento, estava eu órfão da coragem. E, ao novamente ser convidado no canto, tu que era invejável pela postura, o modo ao qual se determina nas diversas circunstâncias, me colocou para estrelar no topo.

Conselhos, conselhos e mais conselhos vieram até mim com tua essência, com a garra que a ti foi dada. Hoje sou grato por cada “Você tem capacidade, Leonardo”. Saudações, caro Paulo.

Sublime

Tua timidez berra alto teor de intangível beleza. Também é pôr do sol, é luz no término do túnel. É passarinho que chora quando vem vento forte e o devora.

Tua timidez persiste no pensamento. Também é um riso recolhido, nada perante tua timidez é vazio. Faz a modelagem exata ao acaso.

Contudo, tua timidez é só tua... Tão linda e,... só tua.