Os elogios que me fizeste, eles
de uma forma matemática, usando-os com multiplicação dirigem-se a ti. A
capacidade domina a quem nela se permite. “Na dura sorveira ou na amoreira, as
pessoas se sentem bem; é pena que sejam raras.” Hoje, poucos meses com a
distância de todos aqueles que por todas as noites estavam aprimorando uma
aula, criando um laço, estabelecendo contato, enriquecendo-se mentalmente, é
perceptível o vigor ganhado com tantos elogios, com a ajuda para compreender o
que me foi proposto significava e qual finalidade atingiria. O som repetitivo
do “Você se sai bem nisso” foi ecoando nos sonhos, não deu um espaçinho para
frustração. Fez com que mergulhasse e fizesse com que aquele rio perdesse o som
monótono para minhas braçadas. Nos dias em que me apresentava desordenadamente, agia com naturalidade forçada
para com o ensinamento, estava eu órfão da coragem. E, ao novamente ser
convidado no canto, tu que era invejável pela postura, o modo ao qual se
determina nas diversas circunstâncias, me colocou para estrelar no topo.
Conselhos,
conselhos e mais conselhos vieram até mim com tua essência, com a garra que a
ti foi dada. Hoje sou grato por cada “Você tem capacidade, Leonardo”. Saudações,
caro Paulo.